quinta-feira, 9 de junho de 2011

D. Inês De Castro

Não se sabe ao certo a data do seu nascimento. Era filha do galego D. Pedro Fernandez de Castro e prima em 2º grau do infante D. Pedro de Portugal. Era extremamente bela e veio para Portugal em 1340, como dama de honor de D. Constança, noiva de D. Pedro. D. Pedro casou com a sua prometida, D. Constança, mas logo se apaixonou por D. Inês tão profundamente, que com ela manteve um grande amor, de que nasceram D. João e D. Dinis.
Este romance não era bem visto pelos portugueses que temiam a influência política dos irmãos de D. Inês junto dela e receavam que os seus filhos pudessem vir a subir ao trono português em vez do herdeiro legítimo, D. Fernando.
Então, o rei D. Afonso IV (pai de D. Pedro), depois da morte de D. Constança, instigado pelos conselheiros da Corte, mandou matar D. Inês.
Assim, D. Inês foi degolada, no dia 7 de Janeiro de 1355, em Coimbra. E, se com esta trágica morte se evitou  o perigo castelhano, originou-se a revolta do infante D. Pedro.
Quando subiu ao trono, D. Pedro vingou a morte da sua amada, com quem se teria casado em segredo, mandou matar os seus algozes e, segundo a lenda, deu-lhe a dignidade de rainha, obrigando os súbditos a beijarem-lhe a mão depois de morta.
Foi sua vontade ser sepultado junto de D. Inês.
Os amores de D. Pedro e de D. Inês ficaram imortalizados na literatura portuguesa com Garcia de Resende, Camões e António Ferreira.

                           

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