quinta-feira, 9 de junho de 2011

Viriato

Foi pastor e chefe hispânico no século II a. C.
Conduziu os Lusitanos, na luta contra os romanos, a partir de 150 a. C.
Notável na táctica de guerrilha e admirável chefe-guerreiro, animou os seus guerreiros sob duras condições de vida, rompendo cercos, vencendo os melhores generais romanos, com retiradas fingidas e conhecimento perfeito do terreno.
Os seus homens lutavam com pequenas espadas, dardos, punhais e lanças, protegendo-se com escudos circulares de couro. Durante a luta cingiam a fronte com panos coloridos.
Viriato casou com a filha de um importante agricultor da planície, demonstrando conhecer a necessidade de alianças entre as várias populações para fazer frente ao perigo romano.
A luta com os poderosos exércitos romanos foi longa, os jovens morriam, os velhos não exploravam as terras, por isso aceitaram as tréguas com o inimigo, também já cansado da guerra.
Impressionados pela humanidade com que tratou os vencidos depois da batalha de Arsa, os Romanos concederam-lhe o título de Amicus populi romani.
Mas Roma não desistiu de impor a sua autoridade, e quebrou as tréguas, voltando a atacar os povos exaustos e dispersos na Península.
Viriato propôs um acordo aos Romanos, comprometendo-se a depor as armas em troca da garantia de um território. Contudo Roma legou a Servílio Cipião extraordinários poderes. Este comprou dois soldados de Viriato, que acederam matar o seu chefe.
Assim, Viriato foi morto, à traição, enquanto dormia na sua tenda, no ano de 139 a.C.


                          

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